A presidenta Dilma Rousseff prometeu e está cumprindo o que prometeu, sobre as 90 mil toneladas de milho, a produtores do Ceará atingidos pela maior estiagem da região nordeste nos últimos 50 anos.
O milho já está chegando em Pentecoste.
São 340 mil toneladas para as regiões do semiárido atingidos pela seca no Nordeste e no Ceará, são 90 mil toneladas de milho, no Terminal Portuário do Pecém, já chegou o 1º navio com 30 mil toneladas deste milho, restando ainda chegar mais dois (02) navios com 30 mil toneladas cada um.
Para Pentecoste, são destinados em torno de 230 toneladas deste milho, no entanto esses grãos são destinados a pequenos criadores de aves, suínos, bovinos, caprinos e ovinos, que têm sofrido com a estiagem deste ano.
O Secretário de Agricultura Pesca e Defesa Civil de Pentecoste, Glayson Guimarães, tem trabalhado duramente para conseguir em agilidade e rapidez a liberação deste milho para o município de Pentecoste, sempre esbarrando no processo burocrático e lento, mas nesta segunda feira (05) por volta das 23 horas, esteve no Porto do Pecém, dando sequência na parte burocrática para o devido carregamento dos caminhões para o município de Pentecoste, o que vai ocorrer nas primeiras horas desta terça-feira (06) e este milho já segue imediatamente para Pentecoste.
Talvez essa seja a ação mais nova no Brasil no que se refere à questão da seca. Nunca, nessa dimensão, nada igual foi feito. Então temos de saber e conhecer que há um problema logístico na entrega deste milho e também a parte burocrática.
A distribuição de milho para os pecuaristas alimentarem sua criação é a que mais precisa de aprimoramentos, tanto na quantidade quanto na armazenagem, para que haja segurança de abastecimento sem interrupção. Devemos levar em conta que o problema atual torna evidente a necessidade de um sistema de armazenagem e produção de silagem no Nordeste.
Além disso, a armazenagem precisa ser feita na entressafra, pois o frete e o milho costumam ter preços menores, e destaca-se a importância do uso das universidades estaduais, dos centros de pesquisa e da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) para desenvolver alternativas de produção de forragem, de feno e de outras produções nativas que possam servir de alimento para o gado nas próximas estiagens. Essas questões terão um item específico nos planos safra da agricultura familiar e do agronegócio.