O Partido Democrático Trabalhista fica do lado de quem não tem mandato, mas que jura fidelidade ao partido, segundo André Figueiredo
Por Magno Martins, de Brasília
Ciro tem apoio do PDT nacional - 📷: José Cruz/Agência Brasil
Na queda de braço entre os irmãos Ferreira Gomes – o senador Cid e o ex-ministro Ciro – o PDT nacional já tomou partido. Fica do lado de quem não tem mandato, mas que jura fidelidade ao partido, o ex-ministro da Fazenda, que já disputou duas vezes a Presidência da República e permanece sendo, hoje, um dos mais ácidos críticos do Governo Lula.
Nesta segunda (20/11), no Ceará, o presidente nacional em exercício do PDT, deputado federal André Figueiredo, afirmou que seu partido aguarda a “despedida” do senador Cid Gomes da legenda para definir novos rumos na política do Ceará. Para ele, o PDT ficará com um número maior de prefeituras do que setores políticos projetam com a saída do senador cearense.
Pelo menos 43 prefeitos admitem seguir o senador que, por sua vez, ainda não definiu seu rumo. A possibilidade é o Podemos, presidido pelo prefeito de Aracati, Bismarck Maia, que é cidista. “Vamos ficar ainda com mais de 15 prefeitos”, assegurou o dirigente nacional em exercício.
De acordo ainda com Figueiredo, a oposição nos municípios aos prefeitos que já sinalizaram deixar o PDT está procurando o partido para filiação. Ele afirmou ainda que tem acompanhado o prefeito de Fortaleza, José Sarto, em ações pela capital e avaliou que o gestor deverá “chegar forte” no próximo ano, quando disputa a reeleição.