Polícia Federal e MPF realizam operação em Campos Sales

Ex-prefeito Paulo Ney e ex-secretários de sua gestão foram alvos de mandatos de prisão temporária, a prisão ocorreu contra o Médico e ex-prefeito, seu filho e dois ex-secretários.

A Polícia Federal e o Ministério Público Federal cumprem mandatos de busca e apreensão e de prisão temporária desde o começo da manhã desta terça-feira, 17, no município de Campos Sales (a 493,8 quilômetros de Fortaleza, na Região do Cariri). Às 16 horas está marcada uma coletiva de imprensa na sede da PF em Juazeiro do Norte. 

As informações preliminares são de que cerca de 30 agentes da Polícia Federal estão na Cidade desde as 5 horas da manhã para cumprir mandatos contra pessoas acusadas de enriquecimento ilícito através de desvio de verba pública. Entre as prisões temporárias, estão a do ex-prefeito Paulo Ney Martins (PSDB), do seu filho Cristian Martins e dos ex-secretários de sua gestão César Lima (Finanças) e Luzeilton Santiago (Obras).

A prisão temporária foi decretada pela Justiça Federal a pedido do MPF que investiga o desvio de dinheiro por parte dos acusados durante a gestão municipal de 2009 a 2012, segundo informações do blog do jornalista Flávio Pinto.

A Justiça também expediu mandatos de condução para as pessoas identificadas como Dieguinho, João Paulo e Colorau, que seriam "laranjas" do esquema de corrupção. Eles são supostamente os responsáveis por aberturas de empresas fantasmas para apoiar o esquema criminoso. Os detidos foram conduzidos para a Delegacia da Polícia Federal em Juazeiro do Norte. 

O POVO Online/por: Amaury Alencar 

Pesa ainda contra o mesmo a denúncia do seu suposto envolvimento no assassinato do radialista e policial militar Francisco Venuilton de Oliveira, crime que até foi mostrado no programa "Linha Direta" da Rede Globo, no dia 02 de novembro de 2000, ele teria fraudado um processo de licitação para contratar uma empresa que prestaria serviços de medicina preventiva e curativa incluindo exames laboratoriais e de diagnóstico em um espaço locado pela Prefeitura, cuja entidade escolhida era chefiada por sua nora.

Na época, o vereador Jenilton Costa (PTB) disse que a associação era controlada pelo prefeito e sua família há cerca de 35 anos e que o município dispõe de imóveis, até mesmo um prédio já construído, com a finalidade de ser um hospital, o que dispensaria a licitação feita por Paulo Ney no valor de R$ 20 mil reais. Todavia, de acordo com o vereador os serviços foram prestados pela própria prefeitura e não pela entidade contratada. Cinco vereadores formaram uma comissão para formalizar a denúncia na Procap - Procuradoria dos Crimes Contra a Administração Pública, MPE, MPF, Polícia Federal e na Promotoria da Comarca do Município.

Já em novembro de 2012 o promotor de Justiça de Campos Sales, José de Deus Terceiro Pereira Martins, impetrou ação cautelar preparatória de ação civil pública de anulação de licitação/edital, cumulado com ressarcimento ao erário e anulação de concurso público. Segundo a ação, o certame público estava repleto de ilegalidades. Já o Ministério Público Federal ofereceu denúncia contra Paulo Ney Martins por irregularidades na prestação de contas dos recursos recebidos do Ministério da Educação, através do FNDE - Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, no período compreendido entre 1998 e 2000 quando foi prefeito pela primeira vez. Site Miséria

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