O Ceará mais pobre

 

Assista o vídeo abaixo:


Dados oficiais do Governo Federal, recém-publicados pelo IBGE (2023), comprovam uma preocupação que apresento desde a última eleição para o Governo do Estado, em 2022. O Ceará tem um rápido e progressivo processo de empobrecimento que atinge as nossas famílias.

Além da queda severa de todos os indicadores oficiais de atividade econômica no Ceará, agora o IBGE identifica a queda nos rendimentos das famílias cearenses.

Depois de experimentar, num passado recente, um ciclo de desenvolvimento caracterizado por austeridade e organização das contas públicas, um novo processo de industrialização, um crescimento da atividade econômica acima dos níveis nacionais e, principalmente, um lento, mas progressivo aumento da renda média das famílias, o Ceará, infelizmente, vive uma derrocada em todas essas dimensões.

Mas o que mais preocupa mesmo é o impacto social desse atraso do Estado e, no caso, o empobrecimento das famílias cearenses.

Nessa última publicação do IBGE, com dados do ano de 2023, o Estado do Ceará apresentou a quinta pior renda média mensal entre todos os estados do País, equivalente a R$ 1.836,00.

Isso envolve salários, mas também toda a natureza de renda, como aposentadoria e benefícios sociais. Sim, temos, em média, a quinta população mais pobre do Brasil. Nem as políticas sociais compensatórias tem ajudado a tirar o Ceará dessa terrível e vergonhosa “zona do rebaixamento”.

Outro dado grave é a da ausência de rendimento mensal fixo e estável. Quase 40% de toda a população cearense não possui qualquer fonte de renda fixa. Mais um sinal de que a nossa economia cada vez menos tem gerado oportunidades de trabalho e sobrevivência digna para a nossa população. Se colocarmos uma lupa e compararmos a renda entre os mais pobres, o Ceará tem o terceiro pior resultado. Isso quer dizer, que a população pobre do Ceará e a terceira mais pobre do Brasil.

São muitos dados e informações oficiais diferentes que chegam à mesma conclusão: o projeto político e administrativo em curso no Ceará tem sido incapaz de promover desenvolvimento e, muito menos, justiça social. Estamos ficando cada vez mais atrasados, mais pobres e mais desiguais.

Infelizmente, voltamos a orbitar no ambiente da “lanterna” dos indicadores econômicos e sociais no País!

E o mais desalentador: não temos nenhum indicativo no horizonte que aponte para mudança radical neste cenário!!

Radar Ceará

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