Quase 50 universidades federais e mais de 70 institutos em greve nesta mês de abril. Na cota do Ceará estão UFC, UFCA e Unilab.
O “Abril Vermelho” do @movimentosemterra já contabiliza 28 invasões. No Ceará, 200 famílias ocuparam 800 hectares da Fazenda Curralinhos, Crateús.
O fenômeno recrudesceu com a volta de @lulaoficial e o PT ao poder.
No governo Bolsonaro, greve e invasão eram notas de rodapé. Agora, retornaram às manchetes.
Há algumas pistas do por quê disso. Certamente, têm relação com o olhar com que os governantes enxergam esses segmentos.
O governo anterior foi para cima do sindicalismo e movimentos sociais. Houve tentativas de criminalizá-los.
Na educação, havia muito debate sobre doutrinação, pedofilia e plantação de maconha, misturado com fake news e cortes no orçamento.
O MST era tratado como ameaça ao direito constitucional à propriedade privada. Fazendeiros se armaram – muitos contrataram milícias.
À época, sindicalistas e líderes do MST, receosos, baixaram o tom. Houve poucas greves e menos ainda invasões de terra.
Ao longo de 2024, dezenas de greves aprofundarão os prejuízos ao processo de aprendizagem; as invasões provocarão insegurança jurídica e prejuízos à produção agroindustrial. No limite, impactarão a economia e o PIB.
Mas isso todo mundo já sabia.
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