Desembargador Dilermano Mota humilha garçom, abusa de poder em Natal, e acaba 'linchado' nas redes sociais

A arrogância de um magistrado e as redes sociais

Ao fundo na imagem o desembargador e
o de camisa branca é o cliente que reclamou dos abusos

e defendeu o garçom.
Bom dia caro Luis Nassif. Sou (Ricardo Sousa) leitor assíduo do seu blog e venho utilizar esse espaço para relatar um fato ocorrido em Natal (RN) no último domingo (29), que retrata com muita clareza o nível de afastamento que alguns juízes e desembargadores têm da realidade social e da boa convivência com a cidadania. Vamos ao fato. 

Domingo pela manhã, na ensolarada Natal, várias pessoas tomam café na Padaria Mercatto, um dos mais bonitos e  aconchegantes espaços para uma boa refeição matinal na minha cidade. Pessoas das mais variadas atividades se encontram no local. Nesse domingo, especialmente, a casa estava lotada, pois estamos em final de ano e vivemos uma época de reencontro e confraternização familiar. 

Em uma das mesas encontra-se o desembargador Dilermano Mota, futuro presidente do TRE (Tribunal regional Eleitoral), juntamente com sua família e amigos. O filho do magistrado pede água, e o mesmo, gelo. O garçom, que procurava atender da melhor forma as várias mesas ocupadas, tenta cumprir sua missão. No entanto, a autoridade reclama que queria a água em copo de vidro e que ele não tinha trazido o gelo. O funcionário se afasta para refazer, ou melhor contornar o problema, e é seguido pelo desembargador, que, aos gritos, humilha o rapaz, exige que o mesmo olhe em seus olhos, afirma que é uma autoridade e que pode prendê-lo. E, na frente de todos, dá um show de autoritarismo, falta de educação, falta de respeito ao próximo e outros requisitos que são indispensáveis a um cidadão e  fundamentais a um membro da Justiça. 

Um cidadão que se encontrava à mesa vizinha se revolta com o fato, e imediatamente, intervém e protesta aos gritos, afirmando que não aceitaria esse tipo de humilhação a que estava sendo submetido o garçom. Nesse momento várias pessoas já filmavam o ocorrido e a situação ficava cada vez mais séria.

O magistrado disse que iria prender o cliente, e chamou a polícia. Em pouco tempo, caro Nassif, quatro viaturas, isso mesmo quatro viaturas, vieram cumprir a missão. O desembargador, aos gritos, exigia ao oficial que prendesse o cidadão. No entanto, os clientes se rebelaram e, em coro, disseram que quem deveria ser preso era o senhor juiz, ao ponto de uma senhora abraçar o cidadão e afirmar ao policial: "se for prendê-lo, vai me prender também".

A cena de autoritarismo ocorria agora do lado de fora, onde o desembargador afirmava ao tenente que tinha sido desacatado ao mesmo tempo que o chamava de "cagão" por não cumprir sua ordem. Acuado, mas protegido por uma rede de cidadania, o cliente ficou dentro do estabelecimento e, com a ajuda de alguém, saiu do local.

Aí, começou o outro lado da história. As deploráveis cenas se alastraram nas redes sociais, a sociedade se solidarizou com o senhor Alexandre Azevedo. Empresário de 44 anos, que só depois do ocorrido veio saber quem era a pessoa que tinha enfrentado. Recebeu apoio e emitiu uma nota, em que relata o fato.

O desembargador sentiu o golpe da velocidade da informação e tentou se explicar, minimizando o ocorrido com o funcionário e atribuindo o ocorrido a forte reação e destempero do cliente. A padaria emitiu um comunicado vaselinado, em que disse tudo para ficar em cima do muro e não se comprometer.

A comunidade natalense em peso apoia o garçom da Mercatto, que foi colocado de folga para descansar enquanto a poeira baixa.

Mais um triste episódio protagonizado pelos imperadores da Justiça, que se acham mais importantes do que todos. No entanto, a sociedade a cada dia se revolta com essas atitudes, e reage mostrando que já não suporta esses atos.

Um grande abraço e feliz ano novo.
Por Ricardo Sousa

Vamos nessa: Esse desembargador deve ser da mesma escola do Joaquim Barbosa, pois através do vídeo, podemos presenciar sua arrogância, prepotência, abuso de poder, grosseiro, vingativo, mostrando o verdadeiro exemplo do antibrasileiro. Merece ser punido severamente.
Não há crime maior, na democracia, que a violação da Constituição e de direitos dos cidadãos por autoridades que têm obrigação de zelar e proteger o bem público.
Caracteriza-se crime quando autoridade desse naipe abusa do poder, rompe a legalidade, comanda perseguições e estabelece conduta de exceção.
A pior das injustiças é aquela cometida por representantes da própria Justiça.

Assista abaixo os dois vídeos do comportamento agressivo do desembargador.


2º vídeo aqui

Obg pela informação Marlus Gomes e já fizemos a correção. Feliz 2014

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