Éderson
Alves de Ribeiro Silva, 24 anos, natural de Pentecoste – CE está em sua terra
natal, após o término da 5ª rodada do Brasileirão 2013 Série A, juntamente com
os seus pais, parentes e amigos. Intervalo do Campeonato Brasileiro, devido a
Copa das Confederações que será realizada no Brasil. Próximo compromisso do
jovem atacante do Atlético Paranaense será dia 07 de julho pela 6ª rodada do
Brasileirão contra o Grêmio, com local ainda a ser definido. Éderson é ao lado
de Fernandão, do Bahia, um dos artilheiros do Brasileirão 2013. Com 4 gols,
tornou-se a principal esperança atleticana quando o Furacão vai ao ataque. Mas
nem sempre foi assim.
Revelado
pelo Ceará em 2007, e com status de ter marcado mais de 90 gols nas categorias
de base, Éderson foi rapidamente contratado pelo Atlético Paranaense. O clube o
emprestou ao mesmo Ceará e, em 2008, quando fazia um bom campeonato pela série
B do Brasileirão, sofreu grave lesão e foi obrigado a realizar cirurgia para
recuperar o ligamento cruzado anterior do joelho direito. Sua carreira foi
interrompida por seis meses.
Recuperado,
Éderson não voltou ao Atlético. Assinou empréstimo com o ABC e, em Natal, viveu
seu melhor momento desde que se profissionalizou. Em 2010, marcou 30 gols em 69
jogos, incluindo participação na campanha do título da Série C daquele ano.
Isso lhe rendeu mais uma temporada e meia no time potiguar.
Vencido
seu empréstimo, o Furacão novamente o desdenhou e ele voltou ao Ceará, em junho
de 2012. Foi mais uma temporada apagada no clube que o revelou. De acordo com o
jornalista esportivo, Bruno Balacó, do jornal O Povo, o principal problema do
atacante foi sua irregularidade. “Nós conhecemos dois Éderson: o goleador do
ABC-RN, que jogava muito bem e tinha excelente qualidade técnica, e o
frustrante atacante do Ceará, que tinha atuações péssimas e nunca conseguiu
encaixar no time. Inclusive era muito vaiado pela torcida do Vozão, contava o
jornalista Bruno Balacó.
Em
função da má fase, no começo deste ano o atacante foi liberado para voltar ao
Atlético, onde encaixou como uma luva. Porém, sua trajetória de altos e baixos
faz o torcedor rubro-negro relembrar de outros jogadores que atravessaram
momentos complicados em suas carreiras, mas tiveram a chance de brilhar no
Furacão. Exemplos não faltam: Washington, da dupla Washington e Assis, na década
de 80; Paulo Rink, que brilhou na Série A e B com Óseas, na década de 90, e
Washington, o “Coração Valente”, que após superar problemas cardíacos, virou
ídolo atleticano e ostenta o recorde de 34 gols em uma mesma edição de
Campeonato Brasileiro (2004). Éderson quer trilhar o mesmo caminho e tem tudo
para ser um grande artilheiro do futebol brasileiro. Força Éderson, faça a sua
parte que a torcida é nossa.