Serra recorre ao STE para concluir mandato de 2004



Dilair Aguiar, Blogue, porém limpinho

(esta é uma obra de ficção - todos sabemos que as pessoas eventualmente citadas JAMAIS agiriam dessa forma, em especial os membros do Poder Judiciário) 

A assessoria jurídica de José Serra informou que entrará com recurso perante o Tribunal Superior Eleitoral para que o mais preparado candidato tucano volte a ocupar a cadeira de prefeito de São Paulo, conquistada em 2004.
“Chamado a evitar uma catástrofe no governo estadual, Serra foi literalmente obrigado a deixar a Prefeitura com apenas 15 meses no cargo. Consideramos mais do que justa a restituição do mandato, para que ele possa cumprir os 33 meses restantes, honrando os 3.330.179 votos recebidos no segundo turno daquela eleição”, declarou o jurista Arnaldo Malheiros Jr.
Reação em Brasília
O ministro do TSE Gilmar Mendes, também integrante do STF, foi procurado pela imprensa enquanto inspecionava a área da Praça dos Três Poderes onde será instalado o Pelourinho “Nicolau dos Santos Neto”, obra realizada sem licitação por seu caráter de urgência.

Após destacar que “um ministro do Supremo só se pronuncia nos autos”, Mendes entrou em seu carro e declarou: “considero o pleito muito pertinente no atual momento histórico. Aliás, acredito que deveria ser feita uma devassa nas eleições paulistanas de 2004, pois a adversária de Serra, a Marta, era casada com argentino. Isso não é nem indício tênue, é confissão de culpa”.

Na opinião do magistrado, “além da irrefutável argumentação de Malheiros, dispomos de um documento público, firmado em cartório, garantindo a permanência de Serra na Prefeitura até 31 de dezembro de 2008 – o que foi reconhecido pela própria candidatura Haddad”.

Mendes acrescentou que “já me nomeei relator, revisor e pedi prioridade aos colegas do STE, pois a questão precisa estar julgada até 1º de janeiro, no máximo”. A data coincide com o cronograma apresentado pela assessoria jurídica de Serra, dividindo os 33 meses em duas parcelas, a serem exercidas após as eleições de 2014 e 2018, em caso de "relevante necessidade".

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