Ponte Preta é o primeiro time no Brasil a obter selo da Associação Brasileira de Franchising


O clube lança programa e espera abrir dez franquias de escolas de futebol até o final de 2013


Você já deve ter visto em algumas cidades várias escolinhas de futebol de determinados clubes profissionais. Quanto mais populares, mais fáceis de encontrar. Esse é um caso comum, por exemplo, de Flamengo, Corinthians, Vasco da Gama e Internacional.

No entanto, um clube de futebol brasileiro, resolveu ir além dessa fronteira. A Ponte Preta foi o primeiro time do país a lançar o projeto de
franquias de escolas de futebol e obter o selo da Associação Brasileira de Franchising.
De acordo com o diretor jurídico pontepretano Tagino Alves dos Santos, um dos coordenadores do projeto, a ideia é transformar a escolinha em um negócio. "É importante ressaltar que, quando falamos em franquia, não estamos meramente emprestando o nome do time para que alguém abra uma escolinha em outra cidade. Franquia é um negócio sério, envolve parceria, padronização de procedimentos e vai muito além. A Ponte Preta sabe disso e justamente por isso conseguiu ser o primeiro time a obter o selo da ABF", diz Targino. Ele acrescenta, inclusive, que a atual escolinha de futebol da Macaca no Jardim Eulina, terá seu sistema adaptado ao formado de franquia.
"Mesmo que a escola da Cidade Pontepretana venha a funcionar no Clube Paineiras ou em outra localidade de melhor acesso aos alunos interessados, ela também passará a franqueada, inclusive com os uniformes padronizados. Convém lembrar ainda que aquela escolinha tem identificado e encaminhado inúmeros atletas para a categoria de base da Ponte", elogia Santos.

Novas ideias

Os objetivos do programa de franquia são múltiplos, segundo o diretor administrativo João Marcos Fantinatti, que também é um dos coordenadores do sistema. "Com as franquias queremos reforçar a marca da Ponte Preta no mercado futebolístico ao mesmo tempo em que descobrimos novos talentos. Além disso, estaremos promovendo inclusão social, possibilitando um futuro melhor por meio do esporte e da educação, já que os alunos das escolas franqueadas terão de estudar e comprovar frequência escolar. Também esperamos um aumento no número de torcedores e eliminaremos quem usa a marca irregularmente", acredita.
Francisco Alvarenga, que completa o trio de coordenação das franquias, destaca ainda o lado financeiro do negócio, que trará dividendos para a Ponte e para os franqueados. "os proprietários das franquias de escolinha terão nela uma fonte de renda e ainda deverão se beneficiar de eventuais talentos que venham a vingar na Ponte Preta", pontua.

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