Jogo de mensalão na rede: Barbosa atira em condenados, nem Lula escapa

Mensalão vira jogo na internet com Barbosa atirando em condenados
No game, Lewandowski atrapalha o relator e o ex-presidente Lula aparece na tela cercado por interrogações
Eduardo Bresciani – Agência Estado
11/10/2012

O processo do mensalão serviu de inspiração para jovens de uma empresa de games do Rio de Janeiro. Eles colocaram no ar hoje um jogo virtual em que o relator, ministro Joaquim Barbosa, é o personagem principal. O game já teve mais de
5 mil jogadores cadastrados no Facebook e a meta dos criadores é superar a marca de 100 mil acessos.


Reprodução
Em ‘A Batalha do Mensalão’, relator atira
contra condenados do STF.
“A gente está sempre ouvindo que jovem não liga para o mensalão, para a política. Fizemos esse jogo para mostrar que jovem tem sua voz e não está satisfeito com que temos na política”, disse Rubens Blajberj, um dos sócios da empresa PlayerUm.

O jogo, chamado de “A batalha do Mensalão” segue a lógica do clássico Space Invaders, game dos anos 70 em que o jogador tinha de matar alienígenas invasores. Na versão, o jogador controla o relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF) atirando contra o ex-ministro José Dirceu, o ex-presidente do PT José Genoino, o ex-tesoureiro do partido Delúbio Soares e o empresário Marcos Valério. Dirceu e Genoíno valem 50 pontos, enquanto os operadores Valério e Delúbio 10.

Existem ainda outros dois personagens no game. O ex-presidente Lula passa por cima da tela cercado por interrogações. “O Lula é um convidado especial, afinal, ele não sabe de nada”, brinca Rubens. Quem conseguir acertar o ex-presidente ganha 1.000 pontos. O outro personagem é o revisor do processo, Ricardo Lewandowski, que votou pela absolvição de Dirceu e Genoíno. Sua função no jogo é atrapalhar Barbosa.

Vamos nessa: Jogo realça a todo vapor na internet, tiro, Lula na mira, STF conseguiu fazer algo inédito em parceria com esta mídia, trazer de volta a ideia de Justiça movida a bala (mesmo que simbólica), que beleza, STF, que beleza!!!!
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