Mesmo depois da redução de velocidade, trecho ainda apresenta grande incidência de acidentes de trânsito
O trecho da Avenida Carlos Jereissati (CE 501) em frente ao Aeroporto Internacional Pinto Martins continua a gerar problemas para todos que passam pelo local. Apesar da velocidade ter sido reduzida de 80km/h para 60km/h naquela parte da rodovia e o Departamento Estadual de Trânsito do Ceará (Detran-CE) ter anunciado o estudo de uma passarela, os acidentes continuam frequentes e as pessoas começam a pedir
por um semáforo para pedestre.
A travessia é difícil para todos e alguns funcionários chegam a reservar meia hora antes do expediente pensando na dificuldade para cruzar a via Fotos: Kid Júnior
"Só vai adiantar se for um sinal (de trânsito). O redutor adiantou pouco, pois o carro que reduz por causa do limite de velocidade é atingido pelos outros", explica a agente do aeroporto Edeize Araújo, 34. Acostumada ao tráfego naquela parte da CE, ela conta que os funcionários do Pinto Martins chegam cerca de 30minutos antes do início do expediente porque não conseguem atravessar a via. Também fiel frequentadora do supermercado em frente ao aeroporto, a aposentada Rosa Pereira, 73, defende uma fiscalização do tráfego de veículos mais eficiente.
Acidentes frequentes
O trecho da Avenida Carlos Jereissati registrou o maior crescimento do número de batidas e atropelamentos no primeiro semestre deste ano, conforme o Diário do Nordeste noticiou na edição do dia 30 de julho e, apesar das ações feitas para diminuir este índice, os moradores da região dizem não ter melhorado nada.
No último sábado, mais um acidente ocorreu exatamente em frente ao aeroporto. Segundo as testemunhas, o que aconteceu foi um engavetamento causado pela redução brusca do primeiro veículo ao avistar o limite de 60km.
"O Astra vinha na frente aí freou, depois o Fiat Uno e o Strada que estava logo atrás não reduziram e bateram", afirmaram. No entanto, para a sorte dos condutores e passageiros, nenhum foi ferido gravemente.
Passarela
Mesmo com os acidentes ocorrendo com frequência, a alternativa pensada pelo Detran ainda não agrada a todos. Para a aposentada, uma passarela não traria melhoria alguma aos pedestres. "Passarela é uma coisa que a gente quase não usa. Primeiro porque ela sempre fica longe do lugar para onde a gente quer ir, segundo porque sempre é cheia de ladrões e não tem Polícia nem para controlar o trânsito, imagine para vigiar a passarela", argumentou.
A agente do aeroporto também diz não acreditar na passarela como solução dos problemas. De acordo com ela, os funcionários até pensaram em pedir pela construção de uma, mas desistiram. "Só daria certo se ela fosse coberta e uma das pontas fosse dentro do aeroporto, pois daria mais segurança ao pessoal que passasse por ela", contou ao DN
O trecho da Avenida Carlos Jereissati (CE 501) em frente ao Aeroporto Internacional Pinto Martins continua a gerar problemas para todos que passam pelo local. Apesar da velocidade ter sido reduzida de 80km/h para 60km/h naquela parte da rodovia e o Departamento Estadual de Trânsito do Ceará (Detran-CE) ter anunciado o estudo de uma passarela, os acidentes continuam frequentes e as pessoas começam a pedir
por um semáforo para pedestre.
A travessia é difícil para todos e alguns funcionários chegam a reservar meia hora antes do expediente pensando na dificuldade para cruzar a via Fotos: Kid Júnior
"Só vai adiantar se for um sinal (de trânsito). O redutor adiantou pouco, pois o carro que reduz por causa do limite de velocidade é atingido pelos outros", explica a agente do aeroporto Edeize Araújo, 34. Acostumada ao tráfego naquela parte da CE, ela conta que os funcionários do Pinto Martins chegam cerca de 30minutos antes do início do expediente porque não conseguem atravessar a via. Também fiel frequentadora do supermercado em frente ao aeroporto, a aposentada Rosa Pereira, 73, defende uma fiscalização do tráfego de veículos mais eficiente.
Acidentes frequentes
O trecho da Avenida Carlos Jereissati registrou o maior crescimento do número de batidas e atropelamentos no primeiro semestre deste ano, conforme o Diário do Nordeste noticiou na edição do dia 30 de julho e, apesar das ações feitas para diminuir este índice, os moradores da região dizem não ter melhorado nada.
No último sábado, mais um acidente ocorreu exatamente em frente ao aeroporto. Segundo as testemunhas, o que aconteceu foi um engavetamento causado pela redução brusca do primeiro veículo ao avistar o limite de 60km.
"O Astra vinha na frente aí freou, depois o Fiat Uno e o Strada que estava logo atrás não reduziram e bateram", afirmaram. No entanto, para a sorte dos condutores e passageiros, nenhum foi ferido gravemente.
Passarela
Mesmo com os acidentes ocorrendo com frequência, a alternativa pensada pelo Detran ainda não agrada a todos. Para a aposentada, uma passarela não traria melhoria alguma aos pedestres. "Passarela é uma coisa que a gente quase não usa. Primeiro porque ela sempre fica longe do lugar para onde a gente quer ir, segundo porque sempre é cheia de ladrões e não tem Polícia nem para controlar o trânsito, imagine para vigiar a passarela", argumentou.
A agente do aeroporto também diz não acreditar na passarela como solução dos problemas. De acordo com ela, os funcionários até pensaram em pedir pela construção de uma, mas desistiram. "Só daria certo se ela fosse coberta e uma das pontas fosse dentro do aeroporto, pois daria mais segurança ao pessoal que passasse por ela", contou ao DN