Elmano de Freitas falando ao lado do ministro Gilberto Carvalho, no evento da manhã de ontem na Aldeota. O ministro ainda participou de um almoço com petistas cearenses para definir a vinda de outras lideranças petistas ao Ceará.
FOTO: JOSÉ LEOMAR
Além da visita do ex-presidente Lula, na próxima terça, ele informou à imprensa que outros ministro poderão participar da campanha de Elmano. Os nomes foram discutidos durante um almoço com a coordenação da campanha, em uma churrascaria da cidade, no início da tarde de ontem.
Nesta reta final da campanha será intensificado o trabalho da militância e Fortaleza é uma das cidades estratégicas para o partido, segundo Carvalho. Ele informou que a presidente Dilma Roussef gostaria muito de vir, mas não virá em função da aliança existente no plano nacional com o Partido Socialista Brasileiro (PSB) com quem o PT está disputando a Prefeitura de Fortaleza. Lembrou que ela participa da campanha em outras cidades onde os adversários não são da base aliada como é o caso de São Paulo e Salvador.
Sobre a possibilidade de rompimento com o PSB após as eleições ele disse que não acredita e passadas as eleições voltam a conversar. Para ele é natural o direito de o PSB querer apresentar candidato à Presidência da República nas eleições de 2012.
Prioriza
Quanto à campanha informou que o objetivo da sua visita é fazer de Fortaleza um farol permanente para o Brasil desse modo de governar que prioriza o povo. Ao ressaltar que temos a pior seca dos último 60 anos não temos a desgraça que passamos em outras situações porque houve políticas que cuidaram do povo, embora ainda seja motivo de preocupação a falta de água.
Ele considerou a campanha, em Fortaleza, muito tensa, muito bem disputada e o partido tem que fazer valer a força da militância porque o que está sendo disputado não é uma eleição, mas um projeto de continuidade que está dando certo no Brasil e está dando certo em Fortaleza. Ele considera o candidato Elmano de Freitas como o melhor, o projeto do partido para a cidade como o melhor e agora é preciso que a militância faça a diferença nessa reta final que é quando o povo está mais sensível a tomar a sua decisão.
Ontem, em Fortaleza o ministro Gilberto Carvalho participou, entre outros atos de campanha, de um abraço simbólico à Praça Portugal, juntamente com militantes e entidades sociais; de um minicomício na Av. Dom Luiz e de reunião com o conselho político da campanha para definir estratégias para a reta final da campanha, principalmente quanto a participação de ministros após a visita do ex-presidente Lula.
Militância
Durante o Comício o candidato Elmano de Freitas conclamou a militância para participar de forma ainda mais ativa, aguerrida e alegre.
Em entrevista à imprensa falou do seu programa de Governo para aquela área da cidade, ressaltando a requalificação da Praia de Iracema, a nova Avenida Beira Mar, reurbanizar o Serviluz e requalificar a Praia do Futuro, mantendo as barracas da Praia do Futuro, regulamentando e padronizando para melhorar a cidade ainda mais. Assegurou que o projeto está pronto, os recursos estão assegurados e as obras serão iniciadas imediatamente. Confessou que deseja transformar Fortaleza em um grande destino turístico.
Sobre a programação da campanha, nessa reta final da disputa disse que a estratégia é manter atividades alegres, no meio do povo, apresentando propostas concretas para melhoria da cidade. Assegurou que a campanha será feita até o dia 28, dia da eleição, porque aprendeu que uma eleição se decide com o eleitor colocando o voto na urna.
Revelou que neste momento está muito focado nas caminhadas de rua, na conversa direta com o povo. Na próxima terça-feira, às 13 horas, na Praça do Ferreira, será prestada uma homenagem ao ex-presidente Lula. Disse que se sentia muito feliz pelo fato desta homenagem ser fita durante a sua campanha.
O ministro Gilberto Carvalho informou que a definição sobre a vinda de outras lideranças petistas ao Ceará ia sair da reunião com o comando da campanha, mas admitiu a possibilidade de o ministro da Saúde, Alexandre Padilha retornar e o ministro da educação Aloísio Mercadante. DN