Enquanto Wagner, Evandro e Sarto registraram seus gastos contratados, André Fernandes ainda não o fez. Foto: Reprodução/Redes Sociais |
Dos nove candidatos a prefeito de Fortaleza na disputa deste ano, até o momento, cinco deles ja registraram gastos contratados no valor total de R$ 21 milhões. Deste montante, a maior parte tem sido com a produção de programas de rádio, televisão ou vídeo. No entanto, chama a atenção nos gastos com impulsionamento das candidaturas nas Internet e redes sociais.
Somente os candidatos Capitão Wagner (União), Evandro Leitão (PT) e José Sarto (PDT) juntos já registraram gastos com o impulsionamento de conteúdo no valor de R$ 3,9 milhões. Apesar de ter recebido quase R$ 11 milhões para a campanha, o bolsonarista André Fernandes (PL) ainda não registrou seus gastos na campanha.
O candidato Capitão Wagner registrou gastos no valor de R$ 2,7 milhões com produção de programas de rádio, televisão ou vídeo. Em seguida, o postulante tem gastos no valor de R$ 1,8 milhão com despesa pessoal e R$ 1 milhão com impulsionamento de conteúdo nas redes sociais. Com publicidade com adesivos, o valor foi de R$ 461 mil.
O candidato do Partido dos Trabalhadores, Evandro Leitão, foi o postulante que, até aqui, realizou mais gastos com o impulsionamento de conteúdo na Internet. O petista gastou R$ 1,2 milhão neste modelo de divulgação de sua candidatura, sendo esse recursos destinados para a empresa Facebook Brasil Online. No Instagram, essa estratégia lhe rendeu um aumento de quase 10 mil novos seguidores.
Com atividades de militância e mobilização de rua, Leitão registrou gastos no valor de R$ 1,1 milhão, sendo seguido por pesquisas ou testes eleitorais (R$ 470 mil) e locação de imóveis, com R$ 123 mil.
O prefeito Sarto, que tenta reeleição, teve maiores gastos com a produção de programas de rádio, televisão ou vídeo, totalizando, até o momento, R$ 5,4 milhões. Na despesa com impulsionamento na Internet, os valores gastos são da ordem de R$ 1,7 milhão, sendo seguido por serviços prestados por terceiros (R$ 1,2 milhão), pesquisas eleitorais (R$ 764 mil) e locação de bens imóveis, com R$ 250 mil.
Já o senador Eduardo Girão (NOVO) tem gastos no valor de R$ 328 mil com atividades diversas a especificar, segundo a plataforma do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Divulgacandcontas. Foram gastos ainda na campanha dele R$ 240 mil com produção de jingles, R$ 68 mil com publicidade com adesivos e R$ 20 mil com locação de imóveis.
Gastos
O candidato Zé Batista, do PSTU, teve gastos mais módicos, sendo R$ 14 mil com serviços advocatícios, R$ 13 mil com serviços prestados por terceiros e R$ 5 mil com serviços contábeis. Apesar de ter recebido quase R$ 11 milhões do Fundo Eleitoral para a campanha, o bolsonarista André Fernandes registrou gastos de apenas R$ 40 na criação de site.
Técio Nunes (PSOL), George Lima (SD) e Chico Malta (PCB) ainda não registraram qualquer gastos em suas respectivas campanhas.