El Pais - No dia da sua primeira entrevista como presidente reeleito do Partido dos Trabalhadores (PT), no feriado de 15 de novembro, o deputado Rui Falcão acabava de receber a notícia da prisão do um de seus antecessores nesse cargo, José Genoíno, além do ex-Ministro José Dirceu.
Não cancelou a entrevista, e manteve a postura suave que o caracteriza, mas não emitiu opiniões a respeito da prisão. “Minha manifestação é a mesma que foi emitida pelo diretório em novembro do ano passado”.
Na ocasião, o PT soltou uma nota de repúdio sobre o julgamento da ação 470, que apontava cinco pontos controversos na decisão do Supremo Tribunal Federal de condenar os petistas arrolados no caso do mensalão. Futuro coordenador da campanha política a presidenta Dilma Rousseff à reeleição, Falcão não esconde sua reserva em relação à mídia. “Há uma preferência pela partidarização”, avalia.
Embora nem tudo que o PT sugira tenha sido acolhido no Governo de Rousseff, ele quer insistir na aprovação na lei de democratização da mídia. Que ele garante não ter nada a ver com a proposta da presidenta argentina, Cristina Fernandez de Kirchner.
Entrevista na íntegra aqui