Parte das UPAs concluídas no Ceará segue sem previsão para funcionar

Do G1 CE

Mudanças na política e burocracia atrasam entrega das UPAs, diz Ciro. Atualmente, 11 UPAs estão com obras concluídas e sem funcionamento. Ele em entrevista ainda diz que a UPA de Pentecoste será inaugurada na próxima semana

O Secretário da Saúde do Ceará, Ciro Gomes, afirmou nesta terça-feira (22) que ainda não há previsão para a inauguração de oito unidades de pronto atendimento (UPA) em cidades do interior do Ceará.  Na segunda-feira (21), reportagem do CETV mostrou que a população reclama da falta de funcionamento das UPAs das cidades de Pentecoste, Aracoiaba, São Benedito, Canindé, Crateús, Iguatu, Juazeiro do Norte, Tauá, Quixadá e Horizonte. 

Segundo Ciro Gomes, a mudança de políticos no poder municipal após as eleições de 2012 é um dos fatores que resultou na demora das unidades. "A UPA é administrada num consórcio que envolve o Governo Federal, Governo do Estado e um consórcio de municípios. Então há um tipo de problema que deriva do acerto entre os municípios, um prefeito que desmontou sua máquina de saúde, esse é um tipo de problema".


No total, 11 UPAs com obras já concluídas estão sem funcionamento; oito delas devem iniciar os atendimentos ainda neste ano, segundo a Secretaria da Saúde. O caso foi criticado na Assembleia Legislativa. "Falou planejamento por parte do Governo do Estado, o que representa uma irresponsabilidade administrativa e faltou prioridade nas ações", diz o deputado de oposição Heitor Férrer. Ainda segundo o secretário, a burocracia também resultou em demora no processo. "Isso tem a ver com licitação, impugnação de licitação, mas o que importa é que enfim estamos inaugurando e estaremos capaz de colocar uma por semana no ar", afirma.  


A base aliada justificou a demora na entrega dos equipamentos à população. "A UPA, como qualquer equipamento de complexidade, ela é construída, depois equipada e depois são chamados os recursos humanos para funcionar, e isso demanda tempo", diz o deputado José Sarto (PROS).


Entrevista aqui

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