Carência de médicos compromete atendimento básico à saúde

Levantamento do Conselho Federal de Medicina (CFM) realizado em 2012 revela que existem no Brasil 388.015 médicos. Isso representa 1,8 médicos por cada mil brasileiros. Desse total, quase 400 mil profissionais (8%) atuam em municípios com até 50 mil habitantes. No Brasil, dos 5.970 municípios, cerca de 90% se enquadram nessa situação.

Nessa mesma direção, dados do Ministério da Saúde mostram que 22 das 27 unidades da federação têm menos médicos por mil habitantes que a média nacional. Um exemplo é o estado do Maranhão, que apresenta apenas 0,58 médicos por mil habitantes. Enquanto isso, o Distrito Federal é o que apresenta o maior percentual – 3,46% profissionais por mil habitantes.


O município de Icapuí, no Ceará, administrado pelo deputado José Airton Cirilo a partir de 1985 foi, segundo o parlamentar, pioneiro na elaboração de um plano municipal de saúde. O petista contou que o município foi o embrião do Programa Saúde da Família (PSF) do Ministério da Saúde e contou com a dedicação de um médico brasileiro que se formou em Cuba. Pelo histórico bem sucedido, o deputado defende a contratação de médicos de outros países para atender municípios pequenos e distantes dos centros urbanos.

“Os médicos brasileiros não querem atuar no interior. E só vão se for para ganhar muito dinheiro e, muitas vezes, mesmo oferecendo um salário alto eles recusam. Por isso, é importante a decisão da presidenta em suprir a carência desses profissionais no interior do País”, defendeu José Airton.


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