Mestrado contra corrupção

Universidade oferece curso p/ combater corruptos
Ontem, 04, foram vários comentários elogiosos sobre o tema principal abordado: Rouba, mas faz e os valores morais. Apenas alguns poucos leitores fizeram criticas e demonstram incomodados com o tema. Será que estão pensando em votar em um candidato envolvidos em escândalos de corrupção?

O blog entende que o tema corrupção deveria ser levado no período eleitoral para as escolas e debates públicos. E mostrar a cara dos candidatos que tem um currículo sujo.
Cada cidadão deve ajudar no combate a corrupção. E a forma deste espaço combater é tentando esclarecer o eleitorado. Por isso o tema continua (para desespero de alguns),
desta vez com uma universidade que tem um mestrado para combater a corrupção.
É uma forma de ajudar a combater a corrupção e formar verdadeiros cidadãos que pautem sua vida na ética, na moral e no bem comum. A matéria do site www.porvir.org:
No currículo estão disciplinas como negligência e corrupção na administração pública, investigação e ação penal. Ou ainda cooperação internacional na luta contra a corrupção, causas e efeitos que contribuem para a prática do comportamento corrupto. Para quem se interessou pelo tema e pretende se tornar um mestre em corrupção – e isso não é um trocadilho –, a especialização Corrupção e Estado de Direito atualmente é oferecida pela Universidade de Salamanca, na Espanha.
“O mestrado não pretende formar corruptos, pelo contrário, quer formar pessoas capazes de reconhecer e combater a corrupção”, é o que garante Nicólas Rodríguez, diretor do centro de estudos relacionados à corrupção, da Universidade de Salamanca.
O curso presencial tem a duração de um ano e, além de garantir ao estudante a continuidade de sua carreira acadêmica – já que a universidade oferece doutorado na área –, também o capacita para trabalhar como pesquisador, assumir cargos políticos e postos técnicos no plano legislativo.
Embora particular, os estudantes da pós-graduação, sobretudo ibero-americanos, podem pleitear bolsas por meio de apoios econômicos de instituições sociais, públicas e privadas, como a AECID (Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento), a Fundação Carolina ou o Banco Santander.
Mestre em corrupção - Já passaram pelo curso, que acontece na faculdade de direito, mais de 250 acadêmicos e profissionais de 20 países que sofrem com frequentes problemas de corrupção em seus governos. Entre eles Argélia, Bahamas, Bolívia, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, Espanha, Guatemala, Honduras, Itália, Madagascar, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Portugal, República Dominicana, Uruguai e Venezuela. No Brasil, em maio deste ano, foi firmada uma parceira entre a Advocacia Geral da União e o curso para um intercâmbio de docentes e pesquisa.
“No nosso contexto atual, qualquer coisa negativa que um funcionário público faça acaba sendo vista como corrupta, e não necessariamente é assim”Mestre em corrupção desde 2010, o colombiano Estanislao Escalante, que também é especialista em direito penal pela Universidade Nacional da Colômbia, afirma que a corrupção na política é um dos principais fatores que impedem o progresso dos Estados. “Hoje, é preciso identificar o que é ou não corrupção, quais são as suas consequências econômicas, políticas e sociais e, além disso, conhecer formas para combater a corrupção política, que é um tema pouco estudado nos países ibero e latino-americanos”, afirma.
Segundo Escalante, a formação é importante porque permite diferenciar a corrupção da má administração pública, já que as falhas de gestão não podem ser tratadas como crime. “No nosso contexto atual, qualquer coisa negativa que um funcionário público faça acaba sendo vista como corrupta, e não necessariamente é assim. É preciso diferenciar o que é má administração e o mau governo da conduta corrupta. E a consequência para a conduta corrupta é a pena.”

PEC do Voto Aberto para cassação de mandato
O Plenário do Senado Federal aprovou  ontem, 4, a Proposta de Emenda à Constituição nº 86 de 2007, conhecida como PEC do Voto Aberto. A proposta, que teve como primeiro signatário o Senador Álvaro Dias, altera o § 2º do art. 55 da Constituição Federal determinando o voto aberto para a perda de mandato de Deputados e Senadores. A matéria vai a Câmara dos Deputados.

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