CGU abre processo para investigar empresa Delta

A Controladoria-Geral da União abriu nesta segunda (23) um processo de investigação disciplinar para apurar denúncias contra a construtora Delta com o Governo Federal. O Ministro-chefe da CGU afirmou sábado que as gravações que vem sendo divulgadas pela imprensa contêm indícios de crimes como pagamento de propina, corrupção e tráfico de influência. 


Em 2010, uma operação da Polícia Federal no Ceará, denominada Mão Dupla, prendeu servidores do Dnit - Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes - e funcionários da Delta, acusados de corrupção e desvio de recursos de obras públicas. 

A Delta pode ser declarada inidônea, ou seja, ficará impedida de assinar contratos com órgãos públicos e terá seus contratos com o Governo Federal suspensos. 

O advogado do senador Demóstenes Torres informou que na quarta-feira (25) deve entregar a defesa dele por escrito no Conselho de Ética do Senado. Neste mesmo dia, deve ser instalada a CPI que vai investigar a relação de Carlinhos Cachoeira com políticos e empresas. Dos 32 parlamentares que vão compor a CPI, 13 ainda não foram indicados. 

Dos 15 integrantes do Senado, apenas cinco são conhecidos. Entre eles o presidente da CPI, Vital do Rego, do PMDB da Paraíba. Na Câmara, só o PT não indicou seus nomes. São três deputados. E um deles será o relator da comissão. Nesta segunda, o líder do partido disse que há muitos candidatos e que, por isso, a definição ainda não saiu. 

“Você tem um conjunto de companheiros do PT que estão à disposição para cumprir a função nessa CPI”, explica Jilmar Tatto. “Não tem disputa, eu diria que tem opinião, opiniões diferenciadas, de perfil, mas não é disputa”, garante.

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