Nota de Pesar Chico Anysio


O Brasil e o Ceará estão de luto com o falecimento de Chico Anysio, ícone do humor no Brasil. Registro aqui o meu pesar à família deste grande cearense que fez história e trouxe alegria a todos os brasileiros.
O deputado federal José Airton tem um Projeto de Lei (PL 4137de 2008), que já foi aprovado na Comissão de Educação e Cultura e agora tramita na Comissão de Constituição e Justiça, que institui o Dia Nacional do Humorista no dia do nascimento de...
Chico Anysio, 12 de abril. De acordo com o Deputado, a intenção agora é acrescentar para que o Dia se chame Dia Nacional do Humor Chico Anysio, a homenagem não podia levar o nome do humorista antes porque ele ainda estava vivo e por isso foi escolhido a data de seu nascimento como referencia.

A justificativa do deputado federal José Airton, ainda em 2008, era homenagear os humoristas cearenses através do pai do humor, Chico Anysio, pois segundo José Airton, “quem já visitou o Ceará conhece bem os nossos costumes e nosso humor. Por isso acredito que devemos reconhecer esse mérito que o Chico Anysio conquistou com o reconhecimento nacional e abriu as portas para a descoberta de diversos talentos, que através de seus programas tiveram oportunidade de divulgar seus personagens humorísticos.  

Para José Airton, são inúmeros os benefícios à saúde alcançados por meio da risada. Estudos médicos já comprovaram que o riso está associado à prevenção de doenças e à melhora de pacientes, pois ativa o sistema imunológico, já sendo considerado uma terapia que produz resultados surpreendentes. “O riso é uma demonstração de bem estar que aproxima as pessoas e traz alegria e saúde”, explica o deputado. De acordo com estudos, rir relaxa as tensões e gera simpatia que contagia e ajuda a viver melhor. Não são poucos os brasileiros, principalmente os nordestinos, que fazem do humor sua profissão, transformando suas dificuldades, suas tristezas e sofrimentos em pretexto para fazer sorrir. José Airton acredita que homenagear aqueles que buscam alegrar a vida e o coração dos outros, assim como os benefícios que o sorriso pode trazer, é digno de homenagem e essa data, 12 de abril, deve permanecer sempre anotada na agenda de cada um de nós, para que nos lembremos de que “rir é o melhor remédio”.

O humorista cearense morreu às 14h52 do dia 23 de março. Ele estava internado no Hospital Samaritano, na Zona Sul do Rio, havia três meses.
Biografia de Chico Anysio
Francisco Anysio de Oliveira Paula Filho, conhecido como Chico Anysio, nasceu em Maranguape em 12 abril de 1931.  Humorista, ator, dublador, escritor, compositor e pintor, Chico se destacou em todas as atividades que se dedicou, mas foi com o humor sofisticado e popular ao mesmo tempo que ganhou espaço no coração dos brasileiros.
Chico Anysio mudou-se com sua família para o Rio de Janeiro quando tinha seis anos de idade. Decidiu tentar fazer um teste para locutor de rádio quando a sua irmã também faria. Saiu-se excepcionalmente bem no teste, ficando em segundo lugar, somente atrás de outro jovem iniciante, Sílvio Santos. Na rádio na qual trabalhava, a Rádio Guanabara, exercia várias funções: radioator, comentarista de futebol, etc. Participou do programa Papel carbono de Renato Murce. Na década de 1950, trabalhou nas rádios “Mayrink Veiga”, “Clube de Pernambuco e Clube do Brasil. Nas chanchadas da década de 1950, Chico passou a escrever diálogos e, eventualmente, atuava como ator em filmes da Atlântida Cinematográfica.
Na TV Rio estreou em 1957 o Noite de Gala. Em 1959, estreou o programa Só Tem Tantã, lançado por Joaquim Silvério de Castro Barbosa, mais tarde chamado de Chico Total. Além de escrever e interpretar seus próprios textos no rádio, televisão e cinema, sempre com humor fino e inteligente, Chico se aventurou com relativo destaque pelo jornalismo esportivo, teatro, literatura e pintura, além de ter composto e gravado algumas canções.
Chico Anysio foi um dos responsáveis pela intermediação referente ao exílio de Caetano Veloso em Londres. Quando completou dois anos de exílio, Chico enviou uma carta para Veloso, para que este retornasse ao Brasil. Caetano e Gilberto Gil haviam sido presos em São Paulo, duas semanas depois da decretação do AI-5, o ato que dava poderes absolutos ao regime militar. Trazidos ao Rio de carro, os dois passaram por três quartéis, até viajarem para Salvador, onde passaram seis meses sob regime de prisão domiciliar. Em seguida, em meados de 1969, receberam autorização para sair do Brasil, com destino a Londres, onde só retornariam no início de 1972.
(Fonte da biografia da Casa Civil do Estado do Ceará)

Post a Comment

Aviso aos internautas:
Quando você comenta como anônimo, sua opinião não tem nenhum valor e não será publicada. Portanto pedimos aos nossos leitores que ao fazer comentários se identifiquem.
A sua opinião é muito importante para nós.

Postagem Anterior Próxima Postagem